Arquivo para julho, 2010
(Sem)Pre-sentimento
Posted in Dos desvarios. on 31/07/2010 by adrianatribalTatuagens
Posted in Música on 30/07/2010 by adrianatribal
Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti
Fazes pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar
Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim
Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão
Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti
Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar
Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim
Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão
Devagar Comigo…
Posted in Dos desvarios. on 29/07/2010 by adrianatribal
(Itamar Assumpção)
Sete
Posted in Dos desvarios. on 16/07/2010 by adrianatribalO sol acabou de se pôr. Nestes sete dias, a chuva foi parando aos poucos. Ficou apenas o cinza. Há muitas nuvens no céu, sobre os edifícios. São essas nuvens que estão agora muito coloridas, azuis profundos invadindo o roxo para transformar-se em laranja, em dourado na altura do que deve ser o horizonte.
Os raios suspensos sobre a cidade. Se descesse ao andar inferior poderia talvez ver como antes esses raios soltos de luz varando os roxos, os amarelos pintados nos vidros da porta de entrada para misturar as cores sobre os objetos. Poucas vezes desci, depois que se foi.
Na verdade, não sei ao certo como atravessei os primeiros destes últimos sete dias. Talvez tenha dormido ou me movimentado dentro de alguma daquelas visões do buraco negro, porque lembro de uma espécie de névoa rompida de vez em quando por algum ruído, alguma forma. Talvez não tenham sido visões, mas sonhos, se realmente dormi. De qualquer forma, não eram exatamente iguais às visões de antes da vinda dele, nada de cobras ou aves ou partes isoladas de corpos, como mãos ou rostos. Havia pessoas inteiras dentro dessa névoa, mesmo que eu não conseguisse vê-las, ainda que não possuíssem corpos.
Daqui a pouco vai amanhecer. Há um vago cheiro de mar solto nas ruas.
Hesito um pouco na esquina. Antes de me pôr a caminho, abro devagar e completamente os braços para depois fechá-los arredondados, tocando suavemente as pontas dos dedos de uma das mãos nas pontas dos dedos da outra. Como se faz para abraçar uma pessoa. Mas não há nada entre meus braços além do ar da manhã. Suspiro, sorrio, desfaço o abraço.
Então, com as mãos vazias, finalmente começo a navegar
Quando eu te encontrar.
Posted in Dos desvarios. on 12/07/2010 by adrianatribal
O que será que será??
Posted in Saúde e bem-estar on 10/07/2010 by adrianatribal– Em 1987 meu pai tinha um carro azul.
– Mas o que isso tem a ver com amor?
– Bom, acontece que todos os dias ele dava carona pra uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir..
Acho que isso é amor.
A rosa.
Posted in Música on 06/07/2010 by adrianatribal
Quando Ismália enlouqueceu
Posted in Dos desvarios. on 06/07/2010 by adrianatribal