Arquivo para maio, 2009

Fim de Tarde com (sem) Você

Posted in Música on 31/05/2009 by adrianatribal

Carótida.

Posted in Dores fantasmas on 31/05/2009 by adrianatribal
 
 
FOMOS ALEGRES DESTRUINDO…
 
vamos chamar assim:
ela é uma metáfora que
adoece aqui comigo.
devo admitir, não servi para
degolar a sua nem a minha solidão.
não é de hoje que
vou até o fundo verificar quanto é
silente e silenciosa a
falta, essa musa do não.
é ela, não você, é a falta que
joga na minha cara
por birra, ou porque é burra
ou por essência, não sei
sei que esmurra meu rosto com
esses destroços de algo que
não acaba só porque já acabou.
salvo-me apenas
porque conheço o
gosto das lágrimas antes
delas se poluírem publicamente e
meu rosto virar um
abismo mastigador de
negros morcegos-bem-te-vis
de metralhados-mimimis
de adocicados diz que diz.
eu sei, fomos alegres destruindo.
estávamos juntos
mas a solidão já nos rondava.
está bem óbvio para mim
aquela alegria era
uma espécie de falta
com maquiagem de palhaço.
 
(Luiz Felipe Leprevost)

Digerindo os clássicos

Posted in Não categorizado on 31/05/2009 by adrianatribal
 
 

CÉLEBRE ANTOLOGIA DAS HISTÓRIAS NÃO CONTADAS

Seleção e resenhas de Borge Luis Jorges

“(…) O enredo nos fala de um moinho de meia-idade, da região de La Mancha, no centro da Espanha, que, obcecado após ler inúmeras e eletrizantes novelas medievais sobre moagem e estocamento de grãos de trigo e outros cereais, é um dia tomado por um ímpeto de juvenilidade tardia e resolve passar a girar ao contrário da direção do vento. Os dois grossos volumes da obra descrevem meses, anos, décadas da trajetória invertida das pás do engenho, que desafiam correntes eólicas, tempestades e cavaleiros esquizofrênicos (não nessa ordem), fazendo os demais moinhos das redondezas reagirem com embaraço alheio, depois indiferença e por fim tédio. Ou seja, a dinâmica metafórica pulula: um moinho pirracento que reduz a pó a literatura reinante e também a paciência de alguns resenhistas (…)”

 

(Daqui: http://www.interney.net/blogs/aomirante/)

Sussurros

Posted in Eu queria ter dito... on 30/05/2009 by adrianatribal
Silêncio amoroso 1

Deixa que eu te ame em silêncio.
Não pergunte, não se explique, deixe
que nossas línguas se toquem, e as bocas
e a pele
falem seus líquidos desejos.

Deixa que eu te ame sem palavras
a não ser aquelas que na lembrança ficarão
pulsando para sempre
como se amor e vida
fossem um discurso
de impronunciáveis emoções.

Silêncio amoroso 2

Preciso do teu silêncio
cúmplice
sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal
pode me desamparar.
E se eu abrir a boca
minha alma vai rachar.

O silêncio, aprendo,
pode construir. É modo
denso/tenso
– de coexistir.
Calar, às vezes,
é fina forma de amar.
 

 
(Afonso Romano De Santana)
 
 

Tenência!!!!!

Posted in Não categorizado on 29/05/2009 by adrianatribal
 
 

Dona Adriana tome tenência!! Não esqueça que és uma senhoura de fino trato, educada nos mais altos escalões da obediência e diplomacia (?) além do mais, essa cara enrugada só serve pra isso mesmo: criar(mais) rugas e toda essa revolta não combina com sua idade, ninguém mandou provocar os bárbaros, a senhoura já tá careca de saber quo o silêncio é a arma preferida deles, não sendo possível resposta quando não houve pergunta e que quando eles perguntam é porque já escolheram a resposta!

Nhé…………. Passou.

Upa upa eguinha, feliz de novo!!!!!!!!!

Pseudoaoutoilusão

Posted in Dores fantasmas on 29/05/2009 by adrianatribal

 

A palavra com “A” é egoísta, é aquela responsável pelas guerras e pela procriação, é o engano maior da natureza, É a palavra que me anulou, é a palavra que me cegou é a palavra roxa, escarlate, a palavra que me fere quando ouvida e aquela que me faz preferir ser surda. A palavra com “A” não deixa nenhum ouvinte impune. não diga ela pra mim. Nunca.

Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo…

Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro…

Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir…

Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada…

Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto…

Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço…

Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim…

Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei…

Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais
Como sei que tens também…

(Legião Urbana, Andrea Doria)

Picolé

Posted in Não categorizado on 29/05/2009 by adrianatribal
 
"Hoje não tá frio, tá fresquinho"
(Do sogrão)
30°C
Baianos vão à praia, dançam, cantam e comem acarajé.
Cariocas vão à praia e jogam futebol.
Mineiros comem um "queijin" na sombra.
Todos paulistas estão no litoral e enfrentam 2 horas de fila nas
padarias e supermercados da região.
Gaúchos esgotam os estoques de protetor solar e isotônicos da cidade.

25ºC
Baianos não deixam os filhos sairem ao vento após as 17 horas.
Cariocas vão à praia mas não entram na água.
Mineiros comem um feijão tropeiro.
Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral, poucos ainda
entram na água.
Gaúchos reclamam do calor e não fazem esforço devido ao esgotamento
físico.

20ºC
Baianos mudam os chuveiros para a posição "Inverno" e ligam o ar quente das
casas e veículos.
Cariocas vestem um moletom.
Mineiros bebem pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas decidem deixar o litoral, começa o trânsito de volta para casa.
Gaúchos tomam sol no parque.

15ºC
Baianos tremem incontrolavelmente de frio.
Cariocas se reúnem para comer fondue de queijo.
Mineiros continuam bebendo pinga perto do fogão a lenha.
Paulistas ainda estão presos nos congestionamentos na volta do litoral.
Gaúchos dirigem com os vidros abaixados.

10ºC
Decretado estado de calamidade na Bahia.
Cariocas usam sobretudo, cuecas de lã, luvas e toucas.
Mineiros continuam bebendo pinga e colocam mais lenha no fogão.
Paulistas vão a pizzarias e shopping centers com a família.
Gaúchos botam uma camisa de manga comprida.

5ºC
Bahia entra no armagedon.
Governo lança a candidatura do Rio para as olimpíadas de inverno.
Mineiros continuam bebendo pinga e quentão ao lado do fogão a lenha.
Paulistas lotam hospitais e clínicas devido doenças causadas pela
inversão térmica.
Gaúchos fecham as janelas de casa.

0ºC
Não existe mais vida na Bahia.
No Rio, César Maia veste 7 casacos e lança o "Ixxnoubórdi in Rio".
Mineiros entram em coma alcoólico ao lado do fogão a lenha.
Paulistas não saem de Casa e dão altos índices de audiência a Gilberto
Barros, Gugu Liberato, Luciana Gimenes e Silvio Santos.
Gaúchos fazem um churrasco no pátio… Antes que esfrie!

 
E é claro que eu tenho um pé em Minas!!

Ministérios.

Posted in Orgulhos on 28/05/2009 by adrianatribal
 
 
"Dinheiro é como hemorróidas, quem tem, não conta"
 
"O diabo não é inteligente porque é diabo, ele é inteligente porque é velho"
 
"Dona Adriana me respeite!! Seu caco imprestável"
 
"Combinação boa é de Lexotan com vinho"
 
"Lareira? Só se eu couber de pé dentro"
 
"Se não é de seda listrada, não é pijama"
 
"Quem tá te incomodando? Eu mando matar já!!"
 
"Essas gurias de hoje saem vestidas só com a guaiaca."
 
"Não tenho mais vaga pra afilhado, pra capanga tem ainda"
 
"Não conheço o sujeito, mas se dobrar os joelhos, digo meu nome"
 
"Não encosta na minha guuuuuiiiiaaaaa!!!!!"
 
 "TEm que vir o dilúvio, mas de fogo, pq de água o povo caco foge!"
 
"Tem que matar o caquedo e enterrar num buraco com um muro no meio, corpo de um lado e cabeça de outro, senão gruda e eles vivem>"
 
"Tamo perto do fim do mundo."
 
(Adriano Duro, doutor ministro para assuntos obscuros)

La vie immèdiate

Posted in Eu queria ter dito... on 28/05/2009 by adrianatribal
 
Adeus tristeza
Bom dia tristeza
Estás inscrita nas linhas do teto
Estás inscrita nos olhos que amo
Não és exatamente a miséria
Porque os lábios mais pobres te denunciam
Por um sorriso
Bom dia tristeza
Amor dos corpos amáveis
Potência do amor
De que surge a amabilidade
Como um monstro sem corpo
Cabeça desapontada
Tristeza belo rosto.
 
(Paul Eluard)
 

Até a Hora de Parar

Posted in Música on 27/05/2009 by adrianatribal

 

Se eu quero me quebrar,

me quebro até cansar

YouTube – Acusticos e Valvulados – Até a Hora de Parar