Arquivo para julho, 2009

Falando sobre YouTube – Mark Knopfler The Long Road Aided and Abetted by Gaz

Posted in Música on 29/07/2009 by adrianatribal

Autorretrato

Posted in Oh yess!!!!! on 29/07/2009 by adrianatribal
 
 
    Eu sou uma pessoa de grande beleza interior.
    E sou divertida, isso sou, não dá pra negar.

    Assim:
 
    Eu tenho um olho de vidro (verde, pq estava em oferta) o outro é castanho, mas esse eu ganhei no nascimento, tive que ficar, minha dentadura é nova e só cai quando eu como pipoca de boca aberta, então é só não comer pipoca porque eu não sei mastigar de boca fechada, não sei quanto tenho de cintura porque precisaria duas trenas e eu só tinha uma, nem tentei que soma não é o meu forte, minhas pernas são lindas, nas partes não cobertas por varizes, meu cabelo caiu, mas só a metade, nem nota se eu penteio por cima do crânio.
    As unhas eu sempre pinto de verde ou azul, já que são roídas mesmo fica como um charme a mais, com o vermelho que eu usava antes as pessoas sempre saiam gritando e procurando a machadinha, agora, no maximo desmaiam, vê se pode a emoção do cerumano!!

    Eu leio muito, horóscopo e revista de novela, algumas coisas de revistas de receitas, mas não sei cozinhar de modos que em geral dessas só olho as figurinhas.
    Ana Maria Braga é minha pastora, não que assista muito já que levanto às dez ou onze, mas a vizinha me conta, eu conheço várias ocupações, pra provar já enchi quatro carteiras de trabalho, minha meta é dez carteiras preenchidas, e eu chego lá, sou insistente.
    Meu pai dizia que eu era bonita quado ainda falava comigo, depois que eu assaltei a carteira dele não falou mais, mas acho que tá valendo ainda, afinal é amor de pai né? (Minha mãe fugiu quando me deu à luz levando a placenta pra esconder a prova de minha existência, tadinha.)
    Tomo alguns medicamentos de uso contínuo, mas já consegui diminuir o Gardenal pra três doses diárias, substituí duas por uísque, vódca, vinho, gim ou o que tiver, até cerveja serve, não sou exigente. (cachaça não, eu vomito muito, só em último caso mesmo)
    Concluindo, eu sou uma flor de formosura, mas não tiro fotos, já que ninguém tem coragem de me focar por mais que alguns segundos.
 
    Essa sou eu, Lady Malvadeza, em veneno e carne ruim, uma sua serva.
      
       Nhé.
 
 

Guia do bebê pé no saco- Módulo I

Posted in Oh yess!!!!! on 26/07/2009 by adrianatribal
 
 

  Óquei, óquei, óquei, alguém algum tempo atrás resolveu brincar de fábrica de gente e resultou em você, te deixaram nove meses num lugar quentinho com comidinha à vontade, bastante água e conforto, tudo bem que tinha umas ripas chamadas costelas que você tinha que chutar, mas enfim era um lugar bom.

Agora depois de ter se acostumado acham por bem dizer que é você que quer sair! –Mas hein??? – Ora você nem fala ainda e já vão te castigar com expulsão.

Traumática essa hora, aperta, empurra, puxa e… Ufa! Luz até que enfim, sim, te deram luz sem nem perguntar se queria, mas já que é de grátis que venha, não tem outro jeito mesmo.

Agora é que começa a aventura e a marcação do território, tem alguns personagens nessa história, eu vou lista-los pra ti ter uma idéia do trabalhão que te aguarda:

 

 *1-Mamãe: Dá pra chamar também de adivinha, mamadeira, supermercado e play ground, é uma pessoa que está toda hora te olhando, cheirando, virando e revirando, bom são as de primeira viagem, essas dá pra manipular que é uma beleza, você vira um rei  em dois toques. Reconhecer essa daí é fácil, é aquela que fica pulando nas duas patinhas quando vão te dar colo.

 

 *2-Papai :Também conhecido como banco, burro de carga, leva e traz, muito útil pra defesa de seus interesses imediatos, tipo uma bola de futebol oficial quando tu completares quinze dias, e aí não importa se você veio menino ou menina, ele acha que tu vais ser o novo Pelé. Pra reconhecer o papai basta que você comece a chorar, o marmanjo por perto que fizer cara de desespero e chamar pela mãe (sua) é o pai, de madrugada não adianta fazer esse teste do choro por quer os pais em geral tem um dispositivo antichoro da madrugada.

 

 *Vovô  : Servem pra fazer cavalinho e dar doces, são aqueles que tem um colo que não é bem um colo, cuidado pra não cair viu? Eles têm também uma cara de bobo e acham que sabem tudo, geralmente mantém distância até que você arrume a primeira namorada, dai viram ótimos conselheiros. (mas antes de seguir conselhos preste atenção na sua vovó, afinal ele casou com ela)

 

 *3-Vovó : Uma grande aliada. É aquela pessoa que quer criar você na ilha da fantasia, sim, ela quer vestir você de Branca de Neve ou Peter Pan, ela também acha que sabe exatamente o que querem dizer suas caretas e dá palpite em tudo, aquele nome terrível e impronunciável provavelmente foi escolha dela, assim como todos esses babados e frufrus.

Reconhecer uma vovó é facílimo, preste atenção nos pelos da sua mamãe, quando se arrepiarem na presença de alguém, esse alguém é sua vovó, mas preste atenção meeeesmo em caso de elas começarem a rosnar abra imediatamente o berreiro, porque são bem capazes de esquecer você e se entregarem a uma bela luta livre.

As vovós vão ser úteis pra te levar ao ápice dos déspotas, você vai ser o rei dos reis, e segundo ela, o ser mais inteligente, bonito, alegre, perfumado (o perfume que ela deu) fofinho e  meiguinho que já existiu.

E não interessa se tu chorares como o patinho feio criado por uma panela com um fim ao molho pardo pela frente, ela vai sempre achar que você está cantando.

 

 *4- Irmãos/irmãs: Seres de pouca importância, servem pra embalar, puxar cabelos, serem vomitados e mais algumas coisas divertidas.

 

 *5- Tios/tias: São aqueles que levam no circo e te dão a chupeta pra ti calar a boca, tem uma utilidade limitada, menos quando se chamam Aline, Elaine ou Jéssica, nesse caso vão ser fortes aliados, no que concerne à teimosia, vocabulário de baixo calão e desculpas esfarrapadas, são ótimos também pra te tirar um pouco do bunker que tua mãe fez dessa casa.

Vão te amar incondicionalmente e deixar você cair do berço.

 

  Os outros personagens tem importância de fraca a moderada, seu discernimento vai te ensinar quando forem úteis, mas não conte muito com eles não.

 

  No próximo Módulo:

 

 *Dor de barriga, ensinando quem é que manda.

 *Fraldas, as baratas não me servem.

 *Sopa é comida de doente, Vamos ao McDonalds.

 

 

Só Sexo

Posted in Livros on 25/07/2009 by adrianatribal

(…)
E tive-te
através do espelho, todas as manhãs da minha vida.
Porque foi sempre pra ti que me quis bonita, mesmo
nos dias escuros. É em ti que penso, quando escolho a
roupa ou escovo o cabelo, todos os dias. Na possibilidade
de te encontrar, no acaso de uma esquina. Lisboa
é tão grande e tão pequena – porque não havia de
te encontrar? Queria ser a mesma, nesse encontro.
A mesma, com a luz das rugas que me faltavam no
tempo em que nos metíamos por dentro do corpo
um do outro como se sozinhos fôssemos apenas pedaços
de um corpo mutilado.
Adormeci todas as noites da minha vida nos
teus ombros estreitos de adolescente eterno. Nunca
foste bonito. mas possuias um não sei quê de juventude
ancorada que te tornava imediatamente comovente.
Usavas e abusavas desse não sei quê. Não
acreditavas em nada, vivias num aquário de sonhos
impossíveis que fazia de ti um anjo negro, abismo de
lágrimas congeladas. Eras ardiloso, sorrateiro
e impaciente como as crianças.
(…)
Todas as noites me acaricio com teus
dedos, fecho os olhos e sugo os teus dedos sob o
contorno dos meus e coduzo-te pelo meu corpo como tu
me conduzias. Todas as noites rebolamos da cama para
o chão e do chão para cima da cómoda do teu quarto
e para a mesa da sala e para as lajes frias da cozinha,
todas as noites percorremos abraçados a casa velha
onde já não moras, a casa velha que se calhar já se
desmoronou sem a nossa ajuda. Todas as noites tu entras
em mim por todas as portas, a tua língua silenciosa
desperta vertigens desconhecidas nas partes secretas
das minhas orelhas  e das minhas pernas e dos meus
pés. Todas as noites sinto o castanho dos meus olhos
grandes dissolvendo-se nos teus com uma felicidade
quente, imensa, vejo teus quadris estreitos de rapaz
dançando sobre o redondo do meu ventre, das minhas
nádegas, todas as noites os teus dentes mordem o meu
pescoço no sítio exacto em que meu corpo guardava
a última fechadura, todas as noites volto a subir a esse
monte dos vendavais só nosso. Só sexo, seja.
(…)
Tu tens alma de cão vadio, sabes amar sem desconsolo
Se fosses morrer daqui a dois  ou três meses, como eu,
saberias fazer-te encontrado comigo? Talvez soubesses.
(…)
Lá vens tu, de pasta
na mão, com o mesmo andar sorrateiro, falsamente
tímido, de rapaz antigo. Entras no café. Levanto-me.
Os teus olhos crescem e iluminam-se para me ver.
Acaricias-me o cabelo, e dizes: “Tens outra vez o
cabelo comprido.” Isso é um elogio. Nem tu
sabes ainda como me vai ser útil esse teu elogio, nos
meses que faltam. Comprarei um cabelo igual para
tu veres. Neste, ainda o meu, quero que mexas.
Prendo-te a mão ao meu cabelo. Falamos de coisas
soltas, bebes uma cerveja, prometes uma vez mais
que um dia me ensinarás a gostar de cerveja. Depois
pegas na pasta e perguntas se por acaso não quero ir
até a casa ver umas fotografias dos tempos antigos.
Fechas a porta e começas a beijar-me, primeiro os
olhos. depois o lóbulo da orelha, depois o pescoço,
enquanto os teus dedos me abrem a camisa e me
procuram os seios. Beijamo-nos de olhos abertos, como
sempre, e é de olhos abertos que procuro cada uma
das novidades do teu corpo, os sítios onde a tua pele
dobra, o cheiro agora mais adocicado do teu sexo.
Entramos um no outro de olhos abertos, como se
mergulhássemos num mar de silêncio e fogo escuro.
A meio da noite peço-te que me deixes ficar contigo
um mês – “só um mês, prometo. Posso?” Não me
respondes, claro. A não ser que os beijos sejam uma
resposta, e eu preciso de acrediatr que sim. Preciso
dessa vida veradeira que escondi debaixo da tua
pele, antes que o cabelo me caia, antes que comecem
os enjoos e as dores, antes que meu corpo seja
tomado pelo cheiro miserável da doença.
Talvez para morrer eu precise do amor e da família.
Mas para acabar de viver, só preciso de ti,
desta febre azul a que os outros chamam só sexo.
(Inês Pedrosa, em Fica comigo esta noite)

Kharlamov

Posted in Artes visuais on 21/07/2009 by adrianatribal
Reflexo

(Alexander Kharlamov)

Clarice.

Posted in Não categorizado on 21/07/2009 by adrianatribal
 
 

"PRECISA-SE"

 

Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar.

P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilarecerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.


Clarice Lispector

Warren

Posted in Artes visuais on 19/07/2009 by adrianatribal
 
 
 

 

(Jim Warren)

Mas bahh

Posted in Não categorizado on 19/07/2009 by adrianatribal
 
 
Vestibular
 
 
Redação
* Sobrevivência de um aborto vivo (título).
* O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório.
* O maior matrimônio do país é a Educação.
* Precisamos tirar as fendas dos olhos para enxergar com clareza o número de famigerados que almenta (sic).
* Os analfabetos nunca tiveram chance de voltar à escola.
* O bem star (sic) dos abtantes endependente (sic) de roça, religião, sexo e vegetarianos, está preocudan-do-nos.
* É preciso melhorar as indiferenças sociais e promover o saneamento de muitas pessoas.
* Também preoculpa (sic) o avanço regesssivo da violência.
* Segundo Darcy Gonçalves (Darcy Ribeiro) e o juiz Nicolau de Melo Neto (Nicolau dos Santos Neto).
* E o presidente onde está? Certamente em sua cadeira, fumando baseado e conversando com o presidente dos EUA.
História
* O hino nacional francês se chama La Mayonèse…
* Tiradentes, depois de morto, foi decapitulado.
* Resposta a uma pergunta: "Não cei".
* Entres os índios de América, destacam-se os aztecas, os incas, os pirineus, etc.
* A História se divide em 4: Antiga, Média, Moderna e Momentânea (esta, a dos nossos dias).
* Em Esparta as crianças que nasciam mortas eram sacrificadas.
* Resposta à pergunta: "Que entende por helenização?": "Não entendo nada".
* No começo os índios eram muito atrazados mas com o tempo foram se sifilizando.
* Entre os povos orientais os casamentos eram feitos "no escuro" e os noivos só se conheciam na hora h.
* Então o governo precisou contratar oficiais para fortalecer o exército da marinha.
* Em homenagem a Gutenberg, fizeram na Alemanha uma estátua, tirando uma folha do prelo, com os dizeres: "e a luz foi iluminada".
* No tempo colonial o Brasil só dependia do café e de outros produtos extremamente vegetarianos.
 
Fonte: Wikipédia.

Colar

Posted in Dos desvarios. on 19/07/2009 by adrianatribal

rose.JPG

Colecionava amizades
pendurava correntes
de sorrisos estáticos
no pescoço
Ostentava tantos e tantos
sorrisos-dentaduras
Polia-os à noite com
gotas de lágrimas
retidas
Um dia o colar
mordeu-lhe a jugular
jorraram-lhe sorrisos de ausências.

(Miriam Alves)

Falando sobre YouTube – Alegría – Cirque du Soleil

Posted in Dos desvarios. on 19/07/2009 by adrianatribal

 

Terapia por repetição.

YouTube – Alegría – Cirque du Soleil
 

Alegria



Alegria


Como um raio de vida


Alegria


Como um louco a gritar


Alegria


De um delituoso grito


De uma triste pena, serena


Como uma fúria de amar


Alegria


Como uma explosão de júbilo




Alegria


Eu vi uma faísca da vida brilhando


Alegria


Eu ouço um jovem menestrel cantando


Alegria


O grito bonito


Um rugir de sofrimento e de felicidade


Tão extremo…


Um amor furioso dentro de mim,


Alegria


Um feliz e mágico sentimento.




Alegria


Como um raio de vida


Alegria


Como um palhaço a gritar


Alegria


De um delituoso grito


De uma triste pena, serena


Como uma fúria de amar


Alegria


Como um assalto de felicidade




De um delituoso grito


Duma triste pena, serena


Como uma fúria de amar


Alegria


Como um assalto de felicidade.




Alegria


Como a luz da vida


Alegria


Como um palhaço que grita


Alegria


De um estupendo grito


De uma tristeza louca, serena


Como uma raiva de amar


Alegria


Como um assalto de felicidade




De um estupendo grito


De uma tristeza louca, será


Como uma raiva de amar


Alegria


Como um assalto de felicidade




Tão extremo


Um amor furioso em mim


Alegria


Um feliz e mágico sentimentos