Arquivo para dezembro, 2009

Céu sereno.

Posted in Orgulhos on 30/12/2009 by adrianatribal


Eu estou sempre aqui, olhando pela janela. Não vejo arranhões no céu nem discos voadores.

Os
céus estão explorados mas vazios. Existe um biombo de ossos perto
daqui. Eu acho que estou meio sangrando. Eu já sei, não precisa me
dizer. Eu sou um fragmento gótico. Eu sou um castelo projetado. Eu sou
um slide no meio do deserto. Eu sempre quis ser isso mesmo. Uma
adolescente nua, que nunca viu discos voadores, e que acaba capturada
por um trovador de fala cinematográfica.

Eu sempre quis isso mesmo:
armar hieróglifos com pedaços de tudo, restos de filmes, gestos de rua,
gravações de rádio, fragmentos de tv.

Mas eu sei que os meus lábios
são transmutação de alguma coisa planetária. Quando eu beijo eu
improviso mundos molhados. Aciono gametas guardados. Eu sou a
transmutação de alguma coisa eletrônica. Uma notícia de saturno
esquecida, uma pulseira de temperaturas, um manequim mutilado, uma odalisca andróide que tinha uma grande dor, que improvisou com restos de cinema e com seu amor, um disco voador.

Te doy una canción

Posted in Dos desvarios. on 26/12/2009 by adrianatribal
 
 
 
 
 

Como gasto papeles recordándote
como me haces hablar en el silencio
como no te me quitas de las ganas
aunque nadie me ve nunca contigo
y como pasa el tiempo que de pronto son años
sin pasar tú por mi, detenida

Te doy una canción
si abro una puerta
y de las sombras sales tú,
te doy una canción de madrugada
cuando mas quiero tu luz,
te doy una canción
cuando apareces
el misterio del amor
y si no no apareces
no me importa
yo te doy una canción.

Si miro un poco afuera me detengo
la ciudad se derrumba
y yo cantando
la gente que me odia y que me quiere
no me va ha perdonar
que me distraiga,
creen que lo digo todo
que me juego la vida
porque no te conocen
ni te sienten.

Te doy una canción y hago un discurso
sobre mi derecho ha hablar,
te doy una canción
con mis dos manos
con las mismas de matar,
te doy una canción
y digo patria
y sigo hablando para ti,
te doy una canción
como un disparo
como un libro
una palabra
una guerrilla…
como doy el amor.

(Sílvio Rogrigues)

Flores

Posted in Música on 18/12/2009 by adrianatribal

…A diferença abstinente no prosseguir da gente…

YouTube – Perdão Você
 

Falando sobre YouTube – Adriana Calcanhoto – Uns versos

Posted in Dos desvarios. on 05/12/2009 by adrianatribal

 

Sou seu fado

sou seu bardo

se você quiser ouvir

YouTube – Adriana Calcanhoto – Uns versos
 

Falando sobre YouTube – MEU AMOR, MEU BEM ,ME AME/Zeca baleiro

Posted in Música on 05/12/2009 by adrianatribal

 

Até que marte nos separe…

YouTube – MEU AMOR, MEU BEM ,ME AME/Zeca baleiro
 

Hack

Posted in Artes visuais on 01/12/2009 by adrianatribal

[Patrimonio+da+Uniao_348.jpg]

(Emma Hack)

Hacker Republic

Posted in Livros on 01/12/2009 by adrianatribal

   Uma lei do ano de 697 proibia as mulheres de serem soldados – o que significa que, antes disso, as mulheres de fato foram soldados. Como exemplo de povos que, em diferentes momentos da história, tiveram mulheres soldados, podemos mencionar, entre outros, os árabes, os berberes, os curdos, os rajput, os chineses, os filipinos, os maoris, os papuas, os aborígenes australianos, os micronésios e os índios americanos.
   São abundantes as lendas de terríveis guerreiras na Grécia antiga. Essas histórias falam de mulheres treinadas desde a infância na arte da guerra, no manejo das armas e nas privações físicas. Viviam separadas dos homens e iam para a guerra com seus próprios regimentos. São abundantes nessas histórias trechos indicando que elas venciam os homenas nos campos de batalha. Na literatura grega. as amazonas são mencionadas, por exemplo, na Ilíada de Homero, narrativa que data de cerca de sete séculos antes de Cristo.
   É também aos gregos que devemos o termo "amazonas". A palavra significa, literalmente, "sem peito". A explicação que costuma ser difundida é que elas praticavam a ablação do seio direito para melhor estenderem o arco. Embora dois dos mais importantes médicos gregos da história, Hipócrates e Galiano, concordarem que tal operação de fato aumentava a capacidade de manejo das armas, não se sabe ao certo se ela era mesmo praticada. Oculta-se aí um ponto de interrogação linguístico – não é certo que o prefixo "a" de "amazona" signifique de fato "sem", e foi sugerido que significaria justamente o contrário – de que a amazona era uma mulher com seios particularmente volumosos. Não existe nenhum exemplo, em museu algum, de uma imagem, um amuleto ou uma estátua representando uma mulher desprovida do seio direito, e, se fosse a lenda verídica, esse deveria ter sido um tema frequente.

(Stieg Larsson, em A Rainha Do Castelo De Ar; terceiro volume da trilogia Millennium)